Os clientes desempenham um papel importante na criação das cadeias de fornecimento.
Quando você para e pensa sobre como configura a sua cadeia de fornecimento e por quê, fica óbvio que a maioria das estradas apontam de volta ao cliente: Os compradores devem encontrar os fornecedores mais eficientes quanto ao custo para oferecer aos clientes o melhor valor; devem procurar parceiros inéditos, a fim de proporcionar aos consumidores os melhores produtos e serviços; e se esforçar para criar uma cadeia de fornecimento que seja resistente a interrupções e tenha ética para garantir a qualidade do serviço.
O cliente é a figura principal na cadeia de fornecimento e as suas necessidades, seus valores e suas opiniões afetarão as decisões que os compradores tomam em relação ao fornecedor.
Em “Como as cadeias de fornecimento mais fortes protegem o que os clientes mais prezam”, Constantine G. Vassiliadis e Glen Goldbach, da PwC, afirmam que a importância do cliente significa que as empresas devem procurar criar a resistência de sua cadeia de fornecimento em torno dele.
Se a rede de fornecimento não puder evitar interrupções, haverá pressão sobre as organizações para preservar as suas cadeias de fornecimento. Vassiliadis e Goldbach acreditam que, para obter êxito nessa tarefa, é preciso proteger o que os clientes prezam. Isto requer que as empresas entendam claramente o que os consumidores valorizam sobre eles, e como eles se diferenciam no mercado.
“Com a principal proposta de valor para o cliente sendo o primeiro assunto que vem à mente, você pode segmentar os riscos que teriam um impacto negativo sobre a forma como a cadeia de fornecimento contribui para essa proposta de valor e pode criar recursos de resiliência para reduzir os grandes riscos”, explicaram os autores.
Para criar resistência, as organizações têm que identificar o que ameaça a capacidade delas de produzir e quais serão as estratégias de redução de riscos mais eficientes.
De acordo com Vassiliadis e Goldbach, todas as estratégias devem ser criadas em torno de sete facilitadores de risco, incluindo: Governança de riscos, flexibilidade e redundância em produto, rede e arquitetura de processos, alinhamento entre parceiros na cadeia de fornecimento, integração de cadeia de fornecimento a montante e a jusante, alinhamento entre as funções internas da empresa, gestão/racionalização de complexidades, e dados, modelos e análises.
Dentre as empresas, 60% consideram o alinhamento entre parceiros na cadeia de fornecimento o elemento mais importante. Seguido do alinhamento e da integração entre as funções internas da empresa, com 49%.
Essas duas prioridades possuem vínculos claros para satisfazer a preocupação principal dos clientes: produtos e serviços de alta qualidade.
Como um parceiro comprador da Achilles, fica muito mais fácil colocar o cliente no centro de seu modelo de empresa. As nossas comunidades e ferramentas de gestão de fornecedores facilitam encontrar fornecedores, validar e monitorar os fornecedores certos para agilizar o processo de apresentação de propostas.
Ao realizar uma gestão de fornecedores consistente, é possível ter controle dos riscos e criar uma cadeia de fornecimento mais resistente, baseada na proteção dos interesses do cliente.